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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cultura do "ficar" exclui quem busca um romance.

"Pela visão da Terapia Comportamental Cognitiva, o ficar está na contramão do que todos os indivíduos efetivamente desejam, que é encontrar alguém com quem se possa estabelecer um vínculo compromissado e envolvido por afeto e sentimentos profundos, um romance verdadeiro"
O ‘ficar’ é hoje uma forma muito comum de se relacionar.
No início o ficar era exclusivo dos grandes centros urbanos e restrito aos adolescentes. Hoje é cada vez mais propagado em todo o país nas diversas faixas etárias, inclusive na idade mais madura.Antes o ficar era vivido como uma forma de se ter maior intimidade com a outra pessoa e assim poder conhecê-la melhor e aprofundar ou não o relacionamento; ou como um primeiro contato demonstrando já um interesse ou uma atração que poderia evoluir para algo mais envolvente. Porém hoje nos deparamos com um ficar cada vez mais adverso, em que as pessoas o usam como atendimento a vaidades pessoais, competição entre amigos, satisfação de interesses e desejos individuais, o não envolvimento e o descompromisso. Enfim uma gama de variados interesses próprios que são mais importantes do que a relação, em que o outro deixou de ser a fonte motivadora do ficar.Hoje ‘fica-se’ apenas para colecionar beijos, ou para atender as cobranças do grupo de amigos (as), para que o outro seja mais um número da noite, ou quando muito para satisfazer uma necessidade de seduzir o outro, de preencher um vazio que se esteja sentindo, de se satisfazer um desejo sexual. Enfim em situações que independem da outra pessoa ou que não levam em conta os interesses ou o desejo do outro.Pela visão da Terapia Comportamental Cognitiva, o ficar está na contramão do que todos os indivíduos efetivamente desejam, que é encontrar alguém com quem se possa estabelecer um vínculo compromissado e envolvido por afeto e sentimentos profundos, um romance verdadeiro.As pessoas buscam, buscam e não encontram, não porque não desejam, mas sim porque o meio não favorece ou não estimula esse tipo de relacionamento. O indivíduo se sente excluído ou diferente de todos, tornando-se frio e descrente da possibilidade de viver um relacionamento a dois.
UOL.com

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