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domingo, 10 de outubro de 2010

Dia das Crianças: qual o melhor passeio para seu filho ?



O Dia das Crianças é dia de festa para a garotada. É nessa hora que os pais se perguntam: qual é o tipo de programa mais indicado para fazer com os filhos? Desde os primeiros meses até a adolescência, é muito importante que os pais consigam passar um tempo com os filhos e se divirtam com isso. Para a psicóloga da família e da criança, Virgínia Maria Martinelli, da PUC do Rio de Janeiro, o que importa não são as atividades ou presentes, e sim a atenção que os pais dão aos filhos. "Por mais que os programas mudem de acordo com a idade, os pais devem deixar claro que o tempo que estão passando com os filhos é uma diversão e não uma obrigação", explica.
"Grande parte dos pais que ficam muito tempo fora de casa enxergam nos feriados, principalmente o Dia das Crianças, a oportunidade de tirar o atraso, e pensam que a atividade com o filho é uma obrigação. Mas eles devem saber que desde os primeiros anos de vida, a criança já percebe quando os pais também estão se divertindo", diz Virginia.
Para a psicóloga Rita Romaro, da Unifesp, antes de escolher os tipos de atividades para os feriados e finais de semana, os pais devem pensar em programas em que eles mesmos também se divirtam. "É muito mais fácil e prazeroso, para os adultos e para a criança, realizar aquelas brincadeiras ou aqueles programas que tanto os pais quanto os filhos se sintam bem fazendo juntos", diz Rita. A seguir, veja sugestões de programas de acordo com a faixa etária das crianças.
Programas de 0 a 4 anos
Nessa idade, o que mais vale é a interação entre os pais e os filhos. Não é preciso sair de casa para que adultos e crianças se divirtam. "A criança nessa faixa etária não precisa de muito para se divertir. Inventar programas mirabolantes pode trazer menos diversão que um dia de brincadeiras em casa", diz Virgínia. Os especialistas apontam atividades simples como banho de mangueira no quintal, montar uma piscina de lona, fazer uma bagunça na cozinha, construir uma pipa ou fazer esculturas de argila como soluções criativas que normalmente agradam as crianças.
Se resolverem sair de casa, os pais devem ter certeza que o programa vai agradar o filho. Sempre que for ao cinema e ao teatro, os adultos devem procurar musicais infantis ou desenhos que não sejam muito longos. Segundo Virgínia, a partir dos três anos nós já conseguimos entender melhor estímulos visuais e auditivos, presentes em apresentações de dança e música. Por isso, levar o filho a um teatro infantil é uma boa saída. Além de divertir os filhos, os pais normalmente aproveitam o espetáculo. Para escolher o que fazer, no entanto, os adultos precisam refletir sobre a rotina da família. Pais que trabalham muito e se sentem pouco presentes, podem optar por um programa em que os laços familiares se fortaleçam. "Às vezes, é mais importante para a criança passar um tempo desenhando, assistindo televisão, brincando com bonecos ou esconde-esconde com os pais do que ir ao teatro. Ela deve entender que os pais também estão se divertindo com as atividades que ela faz na escola ou na creche", explica Virginia.
"Por mais que os programas mudem de acordo com a idade, os pais devem deixar claro que o tempo que estão passando com os filhos é uma diversão e não uma obrigação"
De 4 a 8 anos
Quando a criança fica um pouco mais velha, ela começa a desenvolver gostos próprios e já tem uma personalidade mais bem definida. Essas características devem ser observadas com atenção pelos pais. "Dos quatro aos oito anos, fica muito mais fácil escolher um programa no feriado que agrade aos filhos se os pais conhecem o perfil de cada um de seus pequenos", explica Virginia. Para os mais calmos, programas como ir teatro, ver um filme no cinema e ir ao museu normalmente são mais legais, assim como ir a uma feira de ciência ou a um parque temático. Já para crianças mais agitadas, esses programas podem não ser tão divertidos, e muitas vezes são até cansativos.
Crianças com esse perfil se divertem mais com atividades físicas, como caminhadas e piqueniques em áreas verdes, jogos de tabuleiro, esportes coletivos, visitas a parques temáticos e participações em gincanas com outras crianças. "Ficar muito tempo em uma fila ou esperar o filme acabar pode ser muito chato para uma criança mais agitada. Isso não quer dizer que uma criança mais elétrica não possa gostar de ir ao cinema, ou uma criança mais calma não possa gostar de fazer atividades físicas", diz Virgínia.
De 8 a 12 anos
Pais com filhos entre oito e 12 anos devem começar a pedir mais a opinião das crianças para escolher os programas do feriado e finais de semana. É nessa época da vida que as crianças começam a querer mudar o cotidiano e se tornarem um pouco mais independentes. Com essas mudanças fica ainda mais difícil para os pais saberem quais são as opções para passar mais tempo com os filhos. Os adultos normalmente têm dois tipos de comportamentos quando o filho chega a essa idade: ou tentam continuar fazendo os mesmos programas com os filhos ou procuram planos mirabolantes para conseguir passar mais tempo com a criança. Essas duas tentativas não são indicadas para essa faixa etária.
Fazer sempre o mesmo programa pode se tornar tedioso para a criança, enquanto fazer algo muito diferente pode ser cansativo. "É importante que os pais continuem mostrando interesse em sair com os filhos, mas o melhor a fazer nessa idade é deixar a criança escolher o programa", explica Virginia. Ir ao cinema continua sendo uma boa opção, mas agora quem deve escolher os filmes é a criança. O mesmo vale para o teatro ou na hora de alugar um filme. "Quando a criança vê que tem voz ativa na relação com os pais, ela passa a gostar mais do tempo gasto em família."
12 anos em diante
Segundo Rita Romaro, é mais fácil tratar o Dia das Crianças com um tom de brincadeira ou gozação, e não como uma tradição familiar rígida. "O pré-adolescente não é mais uma criança, e precisa ser conscientizado desse novo papel que ocupa na família. Dar um presente de brincadeira e abordar o assunto de forma mais leve é muito importante", diz Ria. Com mais de 12 anos, os filhos já tem uma capacidade, tanto intelectual como motora, para fazer atividades mais parecidas com as dos adultos. Por isso, fazer caminhadas, assistir a um jogo, ir ao cinema ver um filme mais sério e até jogar vídeo-game são boas alternativas para os pais aproveitaram a comemoração e o feriado com os filhos.
Esses programas também podem ser um meio de conversar mais com os filhos sem que eles se sintam sufocados ou vigiados pelos pais. "Se sair com os pais com frequência já é um costume, os adolescentes não vão achar estranho conversar com os pais sobre assuntos delicados, como escola, namoro e círculo de amigos com os pais nessas saídas. Elas reforçam os vínculos entre pais e filhos", completa Virginia.

UOL.com

Educação dos filhos começa pelo respeito aos Pais e aos Professores

Outro dia estava visitando uma escola que iniciava seu ano letivo. Havia várias crianças bem pequenas em adaptação. Algumas mães choravam, outras pareciam inquietas, outras irritadas. As crianças ora choravam, ora mostravam interesse e curiosidade. Uma situação bastante inquietante. Aos poucos, cada um era levado para sua sala, acompanhado pela professora, "a tia", e os amiguinhos. Porém, a curiosidade, nem sempre, suplantava a insegurança de deixar para trás o aconchego conhecido para desbravar um novo território. No olhar de cada mãe e de cada criança havia um quase "pedido de socorro". As mães pareciam estar fazendo algo imperdoável com seus filhos.O primeiro dia de escola na vida da criança e da sua família é algo a ser celebrado, assim como o engatinhar, o caminhar e tantas outras conquistas. Entretanto, para algumas mães, é um momento de muita ambivalência, principalmente quando os pequenos são bem pequenos, por volta dos dois anos. As mães entendem que ir à escola é uma necessidade não só delas, mas dos seus filhos, porém alimentam a idéia da necessidade de controle sobre o desenvolvimento e o crescimento, e nem sempre se adequam com rapidez às mudanças inerentes ao desenvolvimento do seu filho, inclusive, encarando como um grande privilégio o acesso dos seus filhos a outra parte do processo educativo, agora fora de casa.
"Como dar o melhor aos filhos se você não faz o melhor na relação com o ambiente, com o professor, com a escola e com todos que estão inseridos no dia a dia do processo de educação?"
Voltando à cena anterior, enquanto eu passeava pela escola, observei que duas mães estavam dentro da sala de aula, achei estranho. Enfim, imaginei que para algumas crianças ou, melhor, para algumas mães, a situação havia se complicado mais. Continuei observando. Para minha surpresa, as duas mães, ora "papeavam" entre si, ora uma delas falava ao celular. A professora, muito nova, não sabia o que fazer e as crianças se agitavam. Até que num dado momento, não bastasse o desrespeito de falar ao telefone numa sala de aula, uma das mães começa a interferir nas ações da professora, sugerindo como devia agir com as crianças. Pensei: como é possível qualquer profissional, principalmente em educação, trabalhar de maneira autônoma nessa situação? Como uma mãe se vê com tanta autoridade? Dessa maneira nenhuma criança consegue aderir ao processo educacional escolar. A adaptação se tornará mais difícil e demorada! Para completar, uma das mães reclama da escola e ameaça não voltar. Claro, estou relatando uma exceção, felizmente! De qualquer maneira, isto nos dá a idéia do que assistimos todos os dias: crianças e jovens com uma imensa dificuldade para crescer, assumir as responsabilidades próprias da sua idade, respeitar as hierarquias e seguir numa trajetória em que pai e mãe podem estar ao lado, não a frente, nem atrás. Além disso, fica mais que provado que educação ocorre por meio de atitudes coerentes, "faça o que digo e faça o que faço", por parte daqueles que são os responsáveis pela criança e pelo jovem. A velha e conhecida fórmula: exemplo.
Eleanor Roosevelt dizia: "a melhor maneira de dificultar a vida dos filhos, é facilitá-la para eles." Claro, não estou defendendo a criação de dificuldades desnecessárias, mas por que eliminar aquelas que são parte do crescimento? E, pior: como dar o melhor se você não faz o melhor na relação com o ambiente, com o professor, com a escola e com todos que estão inseridos no dia-a-dia do processo de educação? Os livros de desenvolvimento infantil e as mais variadas teses originadas pelos mais diversos estudiosos do comportamento de crianças comprovam todos os dias, que o amor, a celebração, a verdadeira capacidade de compreender o outro e as atitudes dos pais no dia-a-dia são os principais ingredientes que nutrem o desenvolvimento biopsicossocial saudável, capacitando os seres humanos, em todas as fases da sua vida, a enfrentar seus desafios. Sem dúvida uma das maneiras de aprender é pela imitação. Pais são modelos, sempre!
Talvez por esta e outras razões, as famílias busquem parceiros e orientadores para o processo educacional dos seus filhos. As estantes das livrarias estão cada vez mais abarrotadas de livros sobre educação infantil. Entretanto há algo que não se pode ensinar por meio da teoria: a atitude de respeito para com o mundo que cerca cada família. Os exemplos que trouxe são rápidas ilustrações do que chamo de atitude de respeito por aqueles que são fundamentais na educação das crianças: professores. Quando os adultos que cuidam das crianças não conseguem exercitar o respeito no seu dia-a-dia, dificilmente, poderá se esperar delas atitudes de respeito em relação aos adultos.
UOL.com

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Amor Próprio é tudo.


Valor pessoal

Em uma antiga cidade da Pérsia, existia uma Academia onde se reuniam os sábios da época. Chamava-se Academia Silenciosa, porque os seus membros deveriam se manter calados quanto possível, em meditação, resolvendo os problemas que lhes eram apresentados.
Certo dia, em que todos estavam reunidos, apresentou-se um eminente pensador. Chamava-se Doutor Zeb e foi ali propor a sua candidatura a um lugar entre aqueles sábios.
O Presidente da Academia o atendeu em silêncio. Depois , diante dos diversos acadêmicos, escreveu o número mil no quadro de giz, colocando um zero à sua esquerda, fazendo-o entender que este era o seu significado para os presentes.
Doutor Zeb, sem se incomodar, apagou o zero e o transferiu para o lado direito do número, tornando-o dez vezes maior.
Surpreendido, o sábio tomou de uma taça de cristal e encheu-a com água, de tal forma que, se uma única gota fosse acrescentada, a água transbordaria.
O candidato, sem se perturbar, tirou uma pétala de bela rosa que adornava o recinto e a colocou sobre a água da taça, que se manteve sem nenhuma perturbação.
Diante da excelente resposta, Dr. Zeb foi então admitido como membro daquele colégio de sábios.
* * *
Por vezes, na vida, nos sentimos qual o zero à esquerda. Acreditamos que não valemos nada, que nada de produtivo para o mundo podemos oferecer, que não fazemos falta.
É um sentimento de menos valia. Em tais dias, é importante nos lembrarmos da sabedoria do Dr. Zeb. Sempre temos algo a acrescentar de bom, útil ou belo para a vida.
Podemos ser a dona de casa, às voltas com as mil tarefas domésticas, que se detém no jardim e planta uma flor. Flor que desabrochará em colorido e perfume, embelezando o dia.
Podemos escrever um bilhete a um amigo distante, telefonar a um companheiro que está na solidão. Todos podemos dar algo de nós.
Ler uma página reconfortante ao idoso, cujos olhos se apagaram no escoar dos anos. Levar a passeio uma criança para que ela se encontre com o calor do sol, salte alegre na grama, encha de terra e pedrinhas as mãos miúdas.
Podemos confeccionar um agasalho para aquecer um pequerrucho. Costurar uma peça de enxoval para quem vai renascer. Sorrir, cantar.
Quantos talentos possuímos que esquecemos de utilizar, de valorizar?
Cada criatura, na face da Terra, é única, e valiosa.
Ninguém substitui integralmente o outro, porque cada ser é especialmente dotado com timbre de voz inigualável, personalidade própria.
Pensemos em como no mundo podemos ser a pétala de rosa, que embeleza a taça cheia d'água, acrescentando ainda o delicado perfume da presença.
* * *
Todos possuímos recursos inimagináveis que estão em germe em nossa alma, aguardando os nossos estímulos.
Possuímos o Cristo interno, poderoso, que é nosso.
Permitamos que Ele aja através de nós. Com Ele, teremos decisão para deixarmos os pensamentos doentios que se transformam em tormentos.
Saiamos pelas ruas, semelhantes ao sol da primavera que espanca o inverno e anuncia que logo mais haverá explosão de flores e perfumes no ar.

Redação do Momento Espírita,