Powered By Blogger

Pesquisar este blog

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Gênero e Mercado de Trabalho

Metade das mulheres não conseguem emprego por serem mães: a falsidade da democracia capitalista

Recente pesquisa aponta que 47% das mulheres dizem terem sido prejudicadas em entrevistas de emprego por conta de serem mães, olhando para as mulheres é possível ver claramente a mentira da “igualdade de direitos” da democracia capitalista, o aborto é crime, a maternidade é inviabilizada enquanto as mulheres são ainda obrigadas a todos os trabalhos domésticos, ganham menos e são prejudicadas no mundo do trabalho.


A entrada da mulher no mercado de trabalho não a isentou de ter que continuar garantindo todos os trabalhos domésticos e o cuidado com os filhos. O capitalismo assimilou o trabalho feminino junto a todo o machismo e opressão, usando dessas ideologias reacionárias para rebaixar os salários e explorar mais os trabalhadores, ao mesmo tempo em que todo o trabalho domestico, e de criação das crianças e cuidado com os idosos, seguiu sendo uma função feminina, isentando o Estado e os empresários de ter que garantir ou pagar por esse serviço.
O trabalho doméstico e os salários mais baixo ainda obriga as mulheres a dependerem dos maridos e as aprisiona no lar, ou na rotina "trabalho/casa", impossibilitando sua liberdade social, politica e afetiva. No mundo do trabalho além dos salários rebaixados, as mulheres ainda passam por assédios, chantagens e desvalorização, 47% das mulheres sentem que foram rejeitadas para algum emprego por serem mães ou quererem engravidar. Para as que já são mãe se soma o assédio quando as mulheres precisam de um tempo para resolver problemas relacionados aos filhos, como questões escolares e médicas, 46% relataram casos como esses, como aponta uma pesquisa feita com 1 mil profissionais pela empresa MindMiners.
O direito a maternidade é negado e condenado, num momento onde a mulher mais precisaria de estabilidade financeira e tempo para se dedicar ao seu filho, a patronal nega esse direito, assedia e demite as mulheres. Além da pressão para que elas não engravidem apontado por 38% das entrevistadas, uma contradição extrema com a moral conservadora que criminaliza o aborto e toda expressão de uma sexualidade livre.
A sexualidade feminina é controlada de diversas formas no capitalismo, a patronal assedia para que as mulheres não engravidem, pois isso prejudica os lucros empresariais ao terem que pagar licença maternidade. Os parlamentares e judiciário, aliados dos empresários, por sua vez são responsáveis pela criminalização do aborto, que não só assassina milhares de mulheres que fazem abortos clandestinos, como é uma pressão moral para reprimir a sexualidade feminina condenando as mulheres que engravidam a não poderem escolher se quer ou não ter o filho, e por consequência a não poderem escolher o próprio destino. A criminalização serve como uma punição e cerceamento da liberdade feminina.
Para as mulheres que escolhem ter filhos não há qualquer garantia para criar a criança, com a saúde e a educação precárias as mães trabalhadoras vivem o drama do assassinato policial que arranca o sonho das suas crianças, como o caso de Maria Eduarda, e tantas outras. Ainda com a reforma trabalhista esse direito a maternidade será mais atacado, chegando ao absurdo de obrigar as mulheres gravidas a trabalharem em locais insalubres.
Fonte: Esquerda Diário.

Reinício......

Boa tarde !

             Após um longo período estamos retomando as postagens no Blog. Foram alguns  anos, alguns trabalhos, alguns problemas, algumas alegrias, frustrações, expectativas, tristezas, mas sempre muita esperança.
             Gostaria de contar com o carinho e o apoio de vocês nesse reinício e que caminhemos  juntos  nessa  nova fase.
                                    Obrigada !Bjus


                                                                      Shirloca.